Lilypie Second Birthday tickers

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Medo


É engraçado o tipo de medos que existem.
Há aqueles que são minúsculos que para certas pessoas até parecem ridículos como o medo de insectos. Como se podem temer seres tão pequenos como as aranhas? Embora existam em vários formato e diferentes níveis de periculosidade, até as mais pequenas assustam quem delas receia.

E aqueles então que não se conseguem definir o tamanho nem o formato? Como se mede o escuro? Como quantificar o grau de perigo de algo que está lá, mas não está?

Depois há outros medos que existem por não existirem. Medo de não haver qualquer coisa… medo haver um nada… São próximos do medo de perder.

Como se definem esses?

É ter fé de existir e temer o perder…

Será?




Hoje acordei com um sentimento estranho. Daqueles que nos acompanham como uma sombra e que não sabemos como nos livrar dela.
É como se a minha expectativa estivesse prestes a explodir de alguma foram e aí será acalmado.

Sinto o meu coração a crescer mas a não ter para onde.
Pelo mal ou pelo bem, assim espero, em breve irá abrir-se a caixa de surpresas e desatar o nó.

É comum sentir-me inquieta com coisas que são passageiras e que apenas aconteceram num momento, que até por vezes nem as consigo identificar.

É como quando se sonha e por muito que se tente não se consegue lembrar o mote dessa aventura.

Sinto-me estranha… Será?

Amizade



Tenho poucos mas dos bons amigos. Daqueles com muito conteúdo. Pelo menos assim sinto.

Tenho os que são de anos que já nem sei contar e cujas histórias estão guardadas comigo nas páginas secretas do diário do meu “disco rígido” interno, que viaja todos os dias comigo por cima dos meus ombros.

Tenho outros que são os de coração. Os que, por mais que esteja longe e não veja há anos, recordo a qualquer momento. É sem contar que me lembro, até ao mais pequeno detalhe deles, reaparecem na minha memória e passam horas por lá.

Existem ainda um pequeno grupo, pequenino mesmo mesmo, que valorizo muito. Desses não conheço a cor, o cheiro ou até a voz, mas vivo os seus gostos e desejos, assim como as suas alegrias e tristezas. Conheço as letras com que riem, as palavras com que choram e os “zeros e uns” com que me cativam.
São virtuais sim! Mas estamos verdadeiramente ligados até ao mais pequeno pormenor.

Sorte




Ontem estava no meu local de trabalho e junto a mim estava a filha da patroa, que em altura de férias é presença comum lá na empresa.

Uma menina de uns simples 5 anos, com quem tive um início de relação conturbado, que actualmente muito acarinho.
Nestes dias ela tem passado o seu tempo de “trabalho” junto a mim, onde criou a sua “secretária” e onde temos partilhado muitos “projectos”, incluindo o dos dentes de dinossauro (não importa o que é, eu também não sei muito bem).

Eu até gosto. Adoro crianças!

Enquanto lhe mostrava umas fotografias do meu telemóvel surpreendeu-me com a seguinte conversa:
- É o teu marido?
- É!
- Vives separada?
- Não.
- Os meus pais vivem separados… Tens sorte…

Felicidade




A minha ideia de felicidade é algo relativamente simples. O que por vezes pode parecer um pormenor banal, para mim é uma tremenda alegria.

Hoje dei por mim a falar de frente para a ventoinha. Fico tão entretida com os sons que me devolve enquanto as pás giram. Fico horas a imitar extraterrestres ou então as vozes das meninas do supermercado que chamam “o responsável da menáge à caixa”.

Por vezes sinto-me uma criança, feliz com coisas pequenas e simples, até podem pensar que é ridículo mas são estas coisas que me trazem momentos felizes.

Esperança



Dizem que a esperança é a ultima a morrer. Pois minha vem sofrendo alguns sopapos pelo caminho.

Sempre imaginei o meu futuro com uma família e filhos mas consegui perceber que afinal os planos que fazemos não são assim tão fáceis de realizar.
Há 2 anos, já com uma idade para lá dos 30 e com um companheiro há mais de 10 anos, que actualmente é o meu marido, fui abençoada com uma gravidez que infelizmente não se realizou.

Há mais de 1 ano em tentativas e ainda não fui abençoada com mais um bebé. Dizem que a esperança é a ultima a morrer. Talvez seja por isso que se diga que quando se engravida se está de esperanças… não é fácil!

Tropeções



Há alguns anos aprendi o que é a vida e como ela custa a viver!

Cedo perdi a minha mãe e desde aí tive um contacto muito real com a verdade “agora temos e daqui a nada já não sabemos”. É algo que me custou mas que hoje em dia já me é fácil falar. Sim tenho saudades. Sim sinto a falta especialmente quando me casei… mas tenho outras pessoas, que embora não a substituam, estão lá para dar força. Foi a alternativa que a vida me deu conhecendo novas pessoas e tendo novas experiencias.

Tento sempre ver o meio cheio do copo!

Alguns pormenores



Vou tentar dar alguns pormenores acerca das coisas que me alimentam e atormentam.
Não querendo ser demasiado exaustiva mas não deixando de dar alguns detalhes.
Peço a quem lê que compreenda o que pode parecer um pormenor banal, para mim, é um importante pormenor.